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RAMÁ PATY DO ALFERES


A COMUNIDADE RAMÁ EM PATY DO ALFERES é liderada pelo Pr. Nilson Pereira e pela esposa Rosa Maria. Como fruto do trabalho da Comunidade Ramá em Petropólis, a Comunidade Ramá em Paty do Alferes existe há mais de 25 anos, e segue pregando o evangelho de Jesus Cristo e batizando os que crem.


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A Comunidade Ramá começou em Paty do Alferes através de uma visão que o pastor Luiz Henrique da Comunidade Ramá em Petrópolis teve. Ele viu o Senhor colocando uma estaca aqui em Paty, e mediante essa revelação de Deus, o pastor Luiz Henrique veio para Paty com o grupo junto com ele. Aqui, eles conheceram uma moça chamada Rogéria, e ali começou um período de oração na casa dela, onde Deus revelou que ela sofreria um acidente. Ela era uma jovem muito bonita de aparência, mas muito rebelde, gostava de balada, e o Senhor tinha revelado que ela sofreria um acidente. Porém, ela não deu importância ao que o Senhor falou. Pouco tempo depois, como Deus havia revelado, ela realmente sofreu um acidente, ficando entre a vida e a mortePorém, ela não deu importância ao que o Senhor falou. 

Pr. Nilson Pereira e a esposa Rosa Maria

Pouco tempo depois, como Deus havia revelado, ela realmente sofreu um acidente, ficando entre a vida e a morte. Por causa dela, o grupo que veio com o pastor Luiz Henrique começou a frequentar Paty do Alferes para orar junto com eles e dar apoio. Rogéria não veio a óbito, mas ficou com sequelas do acidente, o rosto totalmente deformado e um defeito na perna que a fazia mancar. No entanto, hoje, para a honra e glória do Senhor, ela é uma serva do Senhor e entende que tudo o que aconteceu em sua vida foi para que pudesse alcançar a salvação. Onde quer que vá, ela dá o seu testemunho de como era uma jovem rebelde e o que Deus fez e está fazendo em sua vida.

Foi assim que a comunidade veio para Paty do Alferes. Junto com o grupo e o pastor Luiz Henrique, veio uma moça chamada Luciane, que tinha 17 anos na época. Ela era uma jovem que amava o Senhor e pagou o preço pela obra de Deus, sendo dedicada e saindo pelas ruas para fazer evangelismo. No início, o pai dela não queria que ela ficasse em Paty sozinha, mas ela alugou uma kitnet e permaneceu para evangelizar.

Da direita pra esquerda: Pr. Nilson e esposa Rosa Maria; Marinês de Barros e o esposo Gelson Gonçalves

Um dia, Luciane entrou na minha rua, que era uma rua sem saída. Eu, que não gostava de crentes ou testemunhas de Jeová, sempre me escondia, pois achava as conversas chatas e não queria saber. Apesar de ser católica, minha mãe era praticante, e eu fui criada na igreja, tendo feito a primeira comunhão e sendo crismada. Eu até cantava no coral da igreja. Mas, quando via um cristão, eu fugia e me escondia dentro de casa.

Irmã Luciane, a terceira da esqueda para direita. Encontro no Sítio Ramá, NF

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Nesse dia, porém, não consegui me esconder. Estava limpando um canteiro de alface e, ao levantar, me deparei com Luciane. Ela me abordou e começou a falar comigo, mesmo eu querendo que ela fosse embora rapidamente. Luciane falava sobre a palavra de Deus, algo que me chateava, mas, quando pensei que ela ia embora, ela perguntou se podia entrar para ler uma palavra comigo.

Eu não costumo dizer não para ninguém, então a deixei entrar. Eu estava grávida do meu segundo filho, Lucas, com seis meses de gestação, e ela entrou, sentou-se e começou a falar sobre os dons espirituais. Eu nunca tinha ouvido falar do Espírito Santo, e aquilo me chamou muita atenção. Luciane explicou que o Espírito Santo se movia, falava com as pessoas, revelava coisas e realizava curas. Quanto mais ela falava, mais eu queria ouvir. Na hora de ir embora, ela perguntou se podia orar por mim, e eu permiti. Quando ela orou, senti algo engraçado: meu neném tremeu dentro da minha barriga. Luciane então me contou a passagem de Isabel e Maria, quando João Batista tremeu no ventre de Isabel ao encontro de Maria.

Aquilo tudo era novo para mim, algo deslumbrante. Luciane percebeu que eu estava interessada e perguntou se poderia voltar outro dia, e eu disse que sim. Assim, a comunidade Ramá começou a frequentar minha casa. Eu comecei a sair com Luciane para evangelizar, visitar pessoas, mas meu marido, o pastor Nilson, não gostava muito da ideia, pois não conhecíamos Luciane, que era de outra cidade. Um dia, ele foi atrás para saber aonde eu estava indo e chegou a um culto na casa da Rogéria, completamente alcoolizado. Durante o culto, ele começou a se sentir mal, suar muito, e queria que aquilo acabasse logo. Ele queria sair, mas, quando o culto estava quase acabando, Luciane sugeriu encerrar o culto mais cedo para que Nilson não saísse sem oração.

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Ela fez uma oração por ele, entregando-o nas mãos do Senhor e repreendendo o maligno que o estava importunando. Quando o culto terminou, estávamos andando pela rua, e Nilson pegou minha Bíblia, enfiou-a debaixo do braço e começou a andar ao meu lado. Naquele momento, lembrei da visão que Luciane tinha tido, na qual via meu esposo andando na rua com a Bíblia debaixo do braço. A partir daquele dia, Deus começou a fazer um mover em nossas vidas. Embora ainda não estivéssemos convertidos, Deus começou a transformar nossas vidas.

Irmã Marinês de Barros e o esposo Gelson Gonçalves

Luciane conheceu a irmã Marinês, pois a kitnet que ela alugou ficava ao lado da casa da irmã Marinês e do irmão Gélcio. Ali também começou um ponto de oração e culto. A irmã Marinês era muito doente na época, com uma doença grave e incurável. Quando ela tinha crises, seu olho caía, a boca ficava torta e ela ficava fraca a ponto de precisar ser carregada. O irmão Gélcio cuidava de tudo em casa. Ela era testemunha de Jeová quando Luciane a conheceu, mas Luciane pregou o evangelho para ela, e a irmã Marinês se voltou para o Senhor.


Ela fez uma oração por ele, entregando-o nas mãos do Senhor e repreendendo o maligno que o estava importunando. Quando o culto terminou, estávamos andando pela rua, e Nilson pegou minha Bíblia, enfiou-a debaixo do braço e começou a andar ao meu lado. Naquele momento, lembrei da visão que Luciane tinha tido, na qual via meu esposo andando na rua com a Bíblia debaixo do braço. A partir daquele dia, Deus começou a fazer um mover em nossas vidas. Embora ainda não estivéssemos convertidos, Deus começou a transformar nossas vidas.

Salão de culto em Paty do Alferes
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Com o passar do tempo, o Senhor disse que fecharia essa porta por um tempo, mas depois a abriria novamente. Ficamos juntos por cerca de quatro ou cinco anos, até que Luciane precisou voltar para casa. Ninguém se achava capaz de ficar à frente do trabalho. Ela queria que ficássemos reunidos em algum lugar, mas acabamos indo para a Assembleia de Deus do pastor Rogério, onde permanecemos por quatro anos. Durante esse tempo, Luciane ainda nos visitava de vez em quando, até perceber que estávamos encaixados em uma igreja.

No entanto, o ensinamento ali era diferente do que havíamos aprendido. Naquela igreja, não tínhamos a mesma vida ativa com o Senhor, e isso nos enfraqueceu, levando-nos a nos afastar da presença de Deus. Alguns irmãos foram para outras igrejas, mas também não conseguiram se firmar.

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Um dia, a irmã Marinês nos propôs orar durante sete dias e jejuar para buscar a direção de Deus sobre o que devíamos fazer, já que ninguém conseguia ficar encaixado em nenhuma denominação. Decidimos também ligar para o pastor Érico após esse período de oração e jejum para pedir ajuda. Ao final dos sete dias, o pastor Érico veio até nós, mas, em vez de acabar com o grupo, ele decidiu dar continuidade à obra.

Batismo de novos convertidos

Assim, novamente, se cumpriu a palavra do Senhor, que disse que fecharia a porta por um tempo, mas depois a abriria novamente. A comunidade Ramar reiniciou na casa da irmã Marinês e do irmão Gélcio, com o tempo passando, e a irmã Marinês, depois de muitos anos de doença, foi curada, para a honra e glória do Senhor.

Com o passar do tempo, a irmã Marinês decidiu sair da liderança do trabalho devido a dificuldades pessoais e familiares, e o pastor Nilson assumiu a condução do grupo em Paty do Alferes, que continua até hoje, graças a Deus.

Assim foi como a comunidade começou aqui em Paty do Alferes, por volta de 1991, e permanece até hoje para a honra e glória do Senhor. Ao longo dessa jornada, vimos muitas coisas acontecerem, como a cura da irmã Marinês e o batismo no Espírito Santo, o que nos deu forças para continuar buscando ao Senhor, mesmo em tempos difíceis. Como o pastor disse, o Espírito Santo estava vivo dentro de nós, e por isso a obra continuou, pois o Espírito Santo de Deus ainda estava trabalhando em nossas vidas.


A Comunidade Ramá em Paty do Alferes fica situada na Estrada da cachoeira, Rua 15, nº 100, Arcozelo -Paty do Alferes. Culto terça e domingo às 19h30.