MUNDO EM QUE VIVEMOS – PASTOR ÉRICO RODOLPHO BUSSINGER – 21 de Janeiro de 2025

Ao refletirmos sobre a história do rei Asa, observamos um exemplo bíblico poderoso que transcende o tempo e nos desafia ainda hoje. Asa foi neto de Roboão e presenciou, ainda pequeno, uma das maiores guerras travadas entre Judá e Israel. Esse evento o marcou profundamente, despertando temor a Deus e motivando uma reforma espiritual em seu reinado. Ele aboliu a idolatria, conclamou o povo a buscar o Senhor e trabalhou arduamente na edificação de cidades e na restauração de Judá.

Contudo, mesmo após essa dedicação, uma nova ameaça se aproximou: o exército de Zerá, o etíope, com um milhão de soldados. Asa não confiou em sua própria força, mas clamou a Deus e venceu mais uma vez. Foi então que recebeu uma advertência profética: Deus estaria com ele enquanto ele permanecesse fiel, mas se o deixasse, também seria deixado. Essa palavra deveria ter sido suficiente para mantê-lo alerta até o fim — mas não foi.

Nos últimos anos de seu reinado, Asa vacilou e agiu de maneira que desagradou ao Senhor. A lição é clara: vitórias passadas não garantem fidelidade futura. O mesmo princípio se aplica a nós, cristãos de hoje. A prosperidade, o conforto material e o status social têm anestesiado a igreja em várias partes do mundo. Muitos se dizem abençoados, mas não querem mais viver uma fé sacrificial, de renúncia e serviço.

Esse comportamento se reflete também no contexto histórico e político brasileiro. Houve momentos em que o povo, inclusive as forças armadas, foi despertado para reagir diante do perigo, como em 1964. No entanto, tanto militares quanto cristãos têm demonstrado apatia, esperando que outros ajam em seu lugar. Deus, contudo, não tolera a indiferença dos seus filhos diante de tempos críticos. Se não houver um despertamento genuíno, virão juízos: perseguições, enfermidades e conflitos.

Convido você a assistir à reflexão completa sobre este tema profundo e urgente no canal da Web Rádio Ramá no YouTube. Não se trata apenas de uma mensagem sobre o passado, mas de um chamado direto ao nosso presente. Não se acomode. Deus está falando. Assista, reflita e compartilhe essa palavra transformadora.