DONALD TRUMP VAI SER COMO UM JEÚ NO MUNDO ATUAL
Pr. Érico Rodolpho Bussinger
O presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, pode ser comparado ao personagem bíblico Jeu no contexto atual. Mas quem foi Jeu? Para entender, precisamos revisitar a história de Israel. A nação atravessava um período de profunda decadência espiritual. O rei Acabe, filho de Onri, havia se casado com Jezabel, uma princesa sidônia ligada ao culto de Baal. Essa união trouxe consequências devastadoras.
Jezabel, possuída por um espírito maligno, introduziu o culto a Baal em Israel. Cercada de feiticeiros, sacerdotes e profetas de Baal, ela implantou essa adoração idólatra em todo o reino do norte, ameaçando e manipulando seu marido para que Baal fosse imposto como deus oficial. Os adoradores de Deus tornaram-se uma minoria perseguida. Jezabel matou muitos profetas do Senhor e amedrontou outros, fazendo com que praticamente não houvesse mais adoradores de Deus visíveis na terra.
O profeta Elias, profundamente desanimado, chegou a clamar a Deus: “Senhor, não há mais ninguém que te adore. O que eu ainda faço aqui?” Deus, no entanto, o tranquilizou, revelando que ainda havia 7 mil pessoas que não haviam dobrado os joelhos a Baal. Apesar disso, Elias lamentava que a fé verdadeira estivesse tão enfraquecida.
Nesse cenário, Deus levantou Jeu, um capitão das tropas, para eliminar toda a descendência de Acabe. Jeu rebelou-se contra o rei Jorão, eliminando reis e nobres relacionados a Acabe. Ele foi implacável em sua missão, acabando também com os adoradores de Baal em Israel. Ainda que o culto a Baal tenha persistido no sul, em Judá, por meio de Atalia, filha de Jezabel, Jeu conseguiu extinguir essa idolatria no norte. Apesar de não ser um homem devoto a Deus, Jeu foi usado por Ele para cumprir um propósito específico.
Assim como Deus usou Jeu, Nabucodonosor e Faraó no passado, Ele levanta quem quiser para cumprir Seus desígnios. É nesse contexto que se pode traçar um paralelo com Donald Trump. Após uma conversão em 2015, Trump iniciou sua campanha eleitoral como um cristão declarado, cercado por pastores que o acompanhavam em oração. Ele governou durante quatro anos, enfrentando forte oposição e acusações de fraude nas eleições de 2020.
Mesmo fora da presidência, Trump continuou ativo, viajando pelo país e se reconectando com os eleitores. Agora, com um apoio político sem precedentes, incluindo a Suprema Corte, o Congresso e a maioria dos estados ao seu lado, ele retorna ao poder com um discurso firme e provocador. Antes mesmo de tomar posse, já está causando impacto em diversas frentes, incluindo a política internacional e a economia global.
Trump também está impondo mudanças no cenário digital, pressionando por maior liberdade nas redes sociais. Líderes como Elon Musk, Mark Zuckerberg e os fundadores do Google já indicaram que irão garantir maior liberdade de expressão em suas plataformas, em contraste com a censura praticada anteriormente.
Na economia, Trump já está apertando países como o Brasil, impondo tarifas e dificultando exportações. Isso gerou instabilidade econômica no Brasil, com perdas significativas nas reservas internacionais e um aumento expressivo na dívida pública. O governo brasileiro, aliado à China, enfrenta desafios críticos, enquanto Trump fortalece os Estados Unidos e realinha alianças globais.
Do ponto de vista profético, alguns acreditam que essas movimentações políticas e econômicas estão preparando o cenário para eventos bíblicos, como o arrebatamento da igreja e a grande tribulação. Há quem interprete que o fortalecimento dos Estados Unidos sob Trump está pavimentando o caminho para o governo do anticristo. Segundo essa visão, Trump estaria centralizando o poder e engrandecendo a América, mas esse poder será eventualmente utilizado pelo anticristo para dominar o mundo.
Em suma, embora Trump possa desempenhar um papel relevante no cenário global, muitos entendem que ele é apenas uma peça no plano maior de Deus, que culminará com o retorno de Jesus Cristo. Assim como Jeu no passado, Trump pode estar sendo usado para cumprir um propósito divino, mesmo que ele não perceba plenamente seu papel nesse contexto.
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